sábado, 25 de julho de 2009

3 COL- Como Fazíamos Sem... Emprego


Como eu vivo martelando na cabecolha de vocês, a gente ainda tem que lutar muito pra melhorar o mundo, mas ele já foi bem pior. Este pequeno artigo da revista Aventuras na História faz um resumo de como eram as coisas no tempo que direito trabalhista e outros troços do tipo não existiam...
Boa Leitura!!

Como Fazíamos Sem... Emprego
por Rodrigo Gallo

Em 1752, um operário inglês foi chamado para uma conversa com o capataz da metalurgia onde trabalhava, na periferia de Londres. O funcionário foi informado de que, caso quisesse continuar empregado, deveria trabalhar duas horas a mais por dia, sem receber nada a mais por isso. Como já era de praxe desde o feudalismo, ele não tinha a opção de discutir com o chefe, sob risco até de apanhar, e aceitou a imposição.
Esse tipo de humilhação, descrita num relatório da TUC (Trades Union Congress, uma das maiores centrais sindicais da Inglaterra), era comum nas fábricas do século 18. As pessoas eram obrigadas a se sujeitar a condições de trabalho insalubres, muitas vezes sem receber salário fixo. Esse cenário começou a mudar durante a Revolução Industrial, período que serviu para aprimorar as máquinas e os processos de produção, atingindo com mais força a Europa e os Estados Unidos. Por causa do aumento da exploração, os trabalhadores se organizaram e partiram para a briga com os patrões, exigindo coisas que hoje soam banais, como salários fixos, férias e aposentadoria. Veja aqui como vivíamos sem...

...Profissões
A Revolução Industrial foi uma das principais responsáveis pela divisão dos trabalhadores por categorias profissionais. Com a automação das indústrias e o aprimoramento da tecnologia, nos séculos 18 e 19, os funcionários passaram a ser divididos pela capacidade de lidar com as máquinas. Antes da revolução, os trabalhadores não tinham profissões definidas, o que complicava ainda mais a situação dos assalariados da indústria. Eles eram contratados para ser simplesmente empregados da fábrica. Por isso, deveriam ser capazes de fazer tudo, desde atuar nas linhas de produção até limpar banheiros, se fosse necessário. Em cidades como Londres e Paris, empregavam-se muitas mulheres e crianças, que eram consideradas mão-de-obra barata. O recrutamento dos empregados levava em conta apenas critérios físicos – como força para trabalhos braçais e agilidade para as tecelagens. Por falta de treinamento, era comum que os operários sofressem amputações. Nesses casos, os patrões ainda culpavam os acidentados por descuido – e os demitiam em seguida.

...Direitos trabalhistas
Entre os séculos 17 e 19, sem leis trabalhistas, os operários eram obrigados a se sujeitar a empregos desumanos e a muita humilhação, principalmente em países industrializados como Inglaterra e França. “Não havia aposentadoria nem assistência médica. Com relação ao horário, trabalhava-se muitas vezes 14, 16 e até 18 horas por dia”, escreveu o historiador Augusto Lanzoni em seu livro Iniciação às Ideologias Políticas. Além disso, nada de folga nem horário de almoço. “Os trabalhadores eram remunerados por hora trabalhada, sem possuir vencimentos fixos. Eles até podiam folgar, mas teriam o dia descontado do pagamento no fim do mês”, afirma o sociólogo Gláucio Gonzalez, da Fundação Santo André.
A situação começou a melhorar aos poucos, principalmente após o crescimento dos movimentos operários, que tomaram força de vez a partir da segunda metade do século 19 na Europa. Para que as leis específicas fossem criadas, houve muito derramamento de sangue. Um exemplo ocorreu em 8 de março de 1857, em Nova York, quando operárias de uma tecelagem fizeram uma greve exigindo a redução da jornada de trabalho, de 12 horas. Reprimidas pela polícia, se esconderam dentro da fábrica. Os patrões trancaram as portas e atearam fogo ao prédio, carbonizando 129 pessoas.
Com o tempo, essas lutas culminaram na criação de leis específicas na Europa e nos Estados Unidos, já no século 20, que foram responsáveis pelo aumento da qualidade de vida da população assalariada. Segundo Augusto Lanzoni, as conquistas se expandiram para o restante do mundo à medida que os países se industrializavam e os trabalhadores se viam obrigados a formar organizações para defender seus direitos.

...Sindicatos
A organização dos trabalhadores em sindicatos ou associações era veementemente proibida pelos governos burgueses que comandavam os países europeus nos séculos 18 e 19. Assim, não era permitido qualquer tipo de protesto na porta das fábricas. “Quem participava de greves era perseguido como criminoso e podia acabar preso. Não havia regras que permitissem a organização dos trabalhadores, e sindicatos ou associações eram considerados ilegais”, afirma Gonzalez.
Em países como Inglaterra e França, os empregados se reuniam clandestinamente e, dessas reuniões, surgiram os primeiros movimentos operários, que brigariam por melhores condições de trabalho. Em 1º de maio de 1886, em Chicago, Estados Unidos, mais de 1 milhão de trabalhadores saíram às ruas para protestar. Centenas foram presos pela polícia. Três dias depois, numa assembléia na praça Haymarket, uma bomba explodiu, matando dezenas de trabalhadores e ferindo outros 200. Mesmo ilegais e com tamanha repressão, os protestos resultaram em mudanças. Em 1890, o Congresso americano votou e aprovou a lei que fixava a carga horária de trabalho em oito horas.
Os trabalhadores brasileiros começaram a se mobilizar principalmente na década de 1940, quando a industrialização ganhou mais força no país. A grande conquista foi a criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), garantindo alguns direitos básicos. A legislação sofreu adendos a partir de 1960, com o surgimento do sistema único de previdência (hoje chamado de INSS) e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

3 COL - Simulados e Dicas para o ENEM 2009 v1.1


Depois de descansar um pouco (eu mereço, pô!), cá estou eu de volta pra atualizar o blog...

Atendendo a pedidos postados na caixa de mensagens, o primeiro post de retorno envolve uma pequena ajuda aos “desesperados” pelo vestibular. Primeiramente, volto a frisar que o “novo ENEM” ainda é uma incógnita (pelo menos no seu todo), e não existe ainda “formulas” especificas pra se lidar com ele. A dica que dou sobre ele é a de sempre: mantenha-se atualizado (os livros do “guia do estudante” que vocês ganharam é uma ótima ferramenta pra isso), leia bastante (MESMO!!) e tente aprimorar seus conhecimentos escolares.
Mas como sou um cara legal, indexei no post o máximo de simulados pro novo ENEM encontrei pela NET. Baixe e treine!!

Simulados ENEM:

Simulado do Anglo (PDF)
Simulado Guia do Estudante (online, ainda não completo)
Simulado COC/Terra (online)
Simulado objetivo (PDF, infelizmente apenas com a opção respondida e comentada)


Sites pra quem tá vestibulando:

Blog do ENEM (perfeito pra quem quer estudar pro ENEM)
Vestibular UOL(muita coisa MESMO para o vestibulando)
Dicas para ENEM e PROUNI (blog com muitas dicas e downloads)

PS: Esse post será constantemente atualizado conforme eu “cavar” novas coisas. Se tiver alguma outra dica boa de site ou simulado, poste nos comentários que ela pode ser anexada aqui.

sábado, 4 de julho de 2009

COMUNICADO: FECHADO PARA BALANÇO :P


Devido a necessidade de corrigir as provas e fechar médias, este blog tá de férias temporária até... o começo das férias (!).

Dia 15 ou 16 o blog volta com tudo!

Abraços!